EUA apresenta custo médio de quase 2 mil dólares por atendimento, enquanto a Europa cobra em média 780 euros
Exames complexos podem chegar a 10 mil dólares, e cirurgias de emergência alcançam a casa dos 100 mil dólares
Menos de um terço dos viajantes brasileiros atravessam fronteiras com seguro viagem na bagagem, de acordo com cruzamento de dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ainda assim, a maioria desses 30% apenas o fazem quando há exigência no país de destino, como as nações que fazem parte do Tratado de Schengen, na Europa.
Com a alta do dólar e do euro, o seguro viagem muitas vezes é visto como um gasto adicional, cujo valor poderia ser revertido em passeios e alimentação, na visão de muitos turistas. No entanto, em emergências - que vão desde um roubo ou furto e até mesmo um mal-estar súbito ou acidente - além dos gastos exorbitantes, há toda uma situação a ser administrada.
"Costumamos dizer que não se trata apenas de valores monetários, mas todo o cenário que a pessoa vive naquele momento. Muitas vezes ela precisa lidar com trâmites consulares, emissões de passagens urgentes, repatriações, contato com família para transmitir notícias, e quando ela viaja sozinha, sem apoio de qualquer amigo ou parente do país de origem, as coisas podem ficar até mais delicadas", comenta Fabio Pessoa, gerente responsável pelo segmento de Seguro Viagem na Omint. "Para isso, oferecemos um seguro viagem bem estruturado que, além das coberturas, fornece toda a estrutura de intermédio com hospitais, clínicas, companhias aéreas, órgãos governamentais e demais locais".
O barato sai caro?
De acordo com o executivo, se o viajante visitar outro país sem um seguro viagem, com toda certeza. "Se o turista estiver nos Estados Unidos e sofrer um mal-estar, ele terá que passar por um atendimento médico em que ele vai desembolsar, em média, 1.900 dólares. Fora os exames, complexos, que podem ir de 4 a 9 mil dólares", ressalta.
Segundo Pessoa, caso o viajante não tenha seguro viagem e esteja desprovido da quantia a ser paga na ocorrência, ele pode receber uma cobrança de empresas especializadas, mesmo após seu retorno ao país de origem. "Os Estados Unidos, por exemplo, contam com uma estrutura altamente profissionalizada. Enquanto o viajante não quitar suas dívidas, ele pode inclusive ter incidentes diplomáticos", frisa o executivo.
Enquanto isso, na Europa, os países que fazem parte do Tratado de Schengen exigem cobertura mínima de 30 mil euros para o viajante adentrar no continente. "Mesmo que a Europa apresente sistema público de saúde, há gastos envolvidos. Em todo o território, o valor médio de atendimento é de 780 euros – sendo 495 libras no Reino Unido", explica.
Verão no Hemisfério Sul, esqui no Hemisfério Norte
Com a chegada do inverno nos Estados Unidos e Europa, regiões como o Estado do Colorado e os Alpes europeus atraem milhões de turistas que querem desfrutar da neve e, consequentemente, esquiar. Segundo Pessoa, é uma das atividades que mais geram lesões e, por isso, é imprescindível que o turista esteja devidamente amparado pelo seguro viagem. "Caso o turista se machuque, dependendo da montanha, não tem como uma ambulância ir busca-lo: ele precisa de um helicóptero. Apenas um voo de descida pode custar 2 mil dólares. Além disso, há os custos com exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância, que são bastante dispendiosos: podem chegar a até 10 mil dólares", alerta.
O executivo ainda esclarece que "em condições como essas, também são frequentes os casos de lesões em membros inferiores, que precisam ser imobilizados. Com isso, o turista tem que voltar de primeira classe, uma vez que ele é inviável seu acondicionamento na econômica, e isso também mobiliza custos. Caso essas condições não sejam atendidas, ele sequer consegue autorização médica para embarcar, tampouco da companhia aérea".
Pessoa ainda enfatiza que a Omint conta com o diferencial de incluir a cobertura de esqui em pista regulamentada. "Esportes de inverno praticados por lazer não são cobrados como adicional pela Omint, o que assegura ao turista a certeza de contar com uma cobertura altamente qualificada, amparando-o nas mais diversas situações", finaliza.
Sobre a Omint
A Omint iniciou suas operações no Brasil em 1980, com o lançamento do primeiro plano de saúde voltado ao segmento de alta renda do país, segmento em que hoje é líder de mercado. A Omint Saúde está entre as 500 maiores empresas do país, sendo a 2ª maior empresa argentina no Brasil e ocupando a 11ª posição em saúde, de acordo com o ranking Exame Melhores e Maiores|2018.
Em 1999, a Omint passou a atuar como fornecedor de serviços em odontologia, com a abertura de uma clínica própria, considerada uma das mais modernas da América Latina. Atualmente, ela conta com duas unidades em São Paulo, sendo a primeira do Ocidente a conquistar a certificação JCI (Joint Commission International), o mais importante selo de qualidade mundial para instituições de saúde.
No segundo semestre de 2015, o Grupo abriu a Omint Seguros para operar no ramo de seguro de pessoas. A empresa comercializa seguros de vida em grupo, seguros de vida individual e seguro viagem.
O Grupo Omint faturou R$ 1.4 bilhão em 2017, resultado de crescimento orgânico e sustentável.
Fonte: Ideal H+K, em 10.12.2018.