Capital Intelectual - Juraci Junior Santini

Juraci Junior Santini atua como Gestor de Vendas na associada SulAmérica Cia. Nac. de Seguros e integra a Comissão Técnica Ramos Diversos do SindsegSC.

O profissional é formado em Administração de Empresas com habilitação em Recursos Humanos, e atualmente cursa MBA em Gestão Comercial.

Em sua entrevista para o Capital Intelectual, Juraci conta sobre a sua história com o mercado de seguros, os maiores desafios de se atuar em Santa Catarina e aspectos de sua personalidade.

Leia na íntegra a entrevista desse profissional que atua para o desenvolvimento do mercado de seguros todos os dias.

1 – Quais são os aspectos que o fizeram ingressar no mercado de seguros? Qual é o seu histórico com o segmento?

Comecei a trabalhar muito cedo, antes mesmo dos 16 anos de idade, e durante toda a minha carreira profissional, sempre gostei de desafios. Quando comecei a atuar no mercado de seguros, pude ver que não faltam oportunidades e dinamismo nesse segmento. Além disso, trabalhar em uma área que proporciona tranquilidade e proteção financeira para as pessoas é muito gratificante. Esses foram os principais motivos para que eu escolhesse o setor de seguros para trilhar minha trajetória profissional. Ingressei nesse mercado em 2006, aos 22 anos de idade, como Técnico de Seguros em duas grandes corretoras de Blumenau, onde pude vivenciar dois anos de muito aprendizado. Em 2008, comecei a trabalhar na SulAmérica, como Técnico Trainee de Atendimento, prestando atendimento a corretores para emissão e sinistro nos segmentos de Auto, Residencial e Frota. Naquele mesmo ano, participei da inauguração do Centro Automotivo SulAmérica (C.A.S.A.) em Blumenau e passei a desempenhar a função de atendimento a corretores na unidade. No ano seguinte, fui convidado para fazer parte da área comercial da SulAmérica como Gestor de Vendas, o que era o meu grande objetivo ao ingressar na companhia. Desde então, tive a oportunidade de trabalhar com vários canais de distribuição dos produtos da SulAmérica em todo o Estado de Santa Catarina.

2 – Qual é a sua formação? Como você se atualiza profissionalmente?

Sou formado em Administração de Empresas com habilitação em Recursos Humanos pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi) e, atualmente, curso MBA em Gestão Comercial na Fundação Getúlio Vargas (FGV). O mercado de seguros é muito dinâmico e manter-se atualizado é primordial. Para atender da melhor forma possível meus parceiros de negócios, que são os corretores, tenho investido na minha formação, por meio do MBA em Gestão Comercial e da Universidade Corporativa da SulAmérica (UniverSAS), que proporciona diversos cursos gratuitamente, e no acompanhamento constante das movimentações do mercado de seguros, seja pelos canais de comunicação que cobrem o segmento ou pela participação em palestras e eventos do setor.

3 – Como integrante da Comissão Técnica Ramos Diversos, quais são os principais desafios em desenvolver a cultura do seguro nas pessoas?

É uma honra fazer parte da Comissão Técnica. Acredito que essa interação entre os participantes do mercado segurador é de suma importância para o desenvolvimento do setor, já que discutimos temas sempre com o intuito de apoiar a evolução do mercado. O principal desafio é fazer com que as pessoas enxerguem todas as vantagens de tranquilidade e proteção que o seguro proporciona. E o corretor é fundamental nesse processo, já que atua cada vez mais como um consultor de proteção para seus clientes em todas as linhas de seguro.

4 – Qual é o maior desafio em se trabalhar com seguros em Santa Catarina?

Felizmente, observamos que as pessoas são mais adeptas ao seguro em Santa Catarina, em comparação à média nacional, talvez em virtude dos frequentes eventos climáticos que ocorrem na região, como vendavais, granizos e enchentes. O mercado apresenta muitas oportunidades para todas as linhas de seguro e há grande potencial para ramos como Residencial, Vida e Previdência.

5 – Em sua opinião, quais serão as principais mudanças do mercado em 2017?

Para este ano, a SulAmérica planeja manter a trajetória de desenvolvimento da companhia e o foco em resultados. Para continuar gerando crescimento, continuaremos promovendo a sinergia entre nossas linhas de negócio para aproveitar ao máximo as oportunidades que o mercado oferece.

6 – Quais foram as mudanças mais perceptíveis que a tecnologia trouxe para o setor de seguros?

A tecnologia tem proporcionado muita facilidade e praticidade. Hoje conseguimos fazer diversas operações apenas com um smartphone em mãos e acesso à internet. Essa transformação tem impactado o setor de seguros positivamente. Na área comercial, por exemplo, temos utilizado cada vez mais os canais digitais para relacionamento com parceiros. As propostas eletrônicas também têm facilitado o dia a dia das corretoras, além de contribuir para a redução de impressões.

7 - Como o senhor avalia a atuação do SindsegSC em Santa Catarina?

A equipe que compõe o Sindicato está de parabéns, pois vejo a preocupação em sempre fazer o melhor possível, seja na busca de profissionais para ministrar palestras que agreguem ao mercado, seja na promoção de ações sociais que são um sucesso todos os anos, graças ao engajamento de todos.

8 – Qual é o seu conselho para os profissionais que desejam ingressar no mercado, ou estão iniciando agora?

É um mercado apaixonante, no qual é possível fazer uma longa carreira. Para isso, no entanto, é importante se manter atualizado e construir bons relacionamentos. Ainda há muito potencial nesse setor a ser explorado, mas tenha em mente que isso requer comprometimento, ética e responsabilidade.

9 – Os anos de trabalho no mercado são muito marcantes para os profissionais. São diversos amigos e parceiros conquistados durante a carreira. Você se recorda de alguma história emocionante ou engraçada?

Nesses dez anos de atuação no mercado de seguros, realmente conheci excelentes profissionais e fiz muitas amizades, por isso histórias interessantes não faltam. Mas a que mais me marcou ocorreu em 2008, quando a cidade de Blumenau sofreu com enchentes e desmoronamentos e pude ver como o seguro fez a diferença para muitas famílias, repondo perdas materiais e oferecendo proteção em um momento difícil.

10 – A infância é uma fase muito especial, que carregamos durante toda nossa vida. Qual é a memória mais marcante que você tem dessa época?

Eu era uma criança muito bagunceira. Como diz minha a minha mãe, eu era “terrível”! As melhores memórias que eu tenho são dos momentos que eu passava com meus irmãos e amigos, jogando bola na rua, tomando banho nos rios, subindo em árvores, ou seja, me divertindo com brincadeiras simples que hoje, infelizmente, quase não se vê.