Edna P. G. Ribeiro atua como Executiva de Contas na associada Generali Brasil Seguros e também integra a Comissão Técnica Riscos Pessoais como profissional responsável pelas ações institucionais do grupo.
Em sua entrevista, Edna conta sobre a sua carreira dentro do mercado de seguros, os principais desafios de atuação e também sobre as mudanças mais importantes que ocorreram em seus 17 anos de atuação no segmento.
Não deixe de conhecer um pouco mais essa profissional que agrega conhecimento ao mercado de seguros, e que aconselha "Pratique a Responsabilidade Social! É de extrema importância e além de tudo faz bem para alma".
1 - Conte um pouco da sua motivação para atuar no mercado de seguros, qual é o seu histórico dentro do segmento?
Minha motivação é fazer bem feito o que me propus a fazer, pois não existem dias de glória sem luta. Em junho/2016 completei 17 anos de mercado segurador. Iniciei em uma conceituada corretora de Blumenau onde trabalhei por quatro anos, logo após tive a oportunidade de iniciar na Marítima Seguros (Sompo), na qual tive momentos muito felizes e de grande aprendizado e após cinco anos de atendimento interno, iniciei minha trajetória na área comercial onde atuo até o momento. Em 2013 tive uma breve, porém gratificante passagem pela Previsul Seguradora e desde janeiro/2015 atuo como Executiva de Contas na Generali Brasil Seguros, uma empresa que tenho muito orgulho em fazer parte!
2 - Quais aspectos que mais te desafiam ao atuar todos os dias com o seguro?
O Brasil vive um momento complexo, onde o mercado segurador precisa transmitir a credibilidade e a certeza da continuidade do desenvolvimento do setor. Acredito que entre muitos desafios, o principal deles é disseminar a questão cultural do seguro em nosso País, mostrar aos profissionais a importância de ofertar aos seus segurados os mais diversos ramos de seguros, não somente o Automóvel que tem toda relevância, porém precisamos diversificar nossa comercialização.
3 - Qual é a sua formação?
Sou Bacharel em Secretariado Executivo Bilíngue e Pós-Graduada em Gestão de Seguros. Participação no Livro Tendências Volume 1, Editado pela FUNENSEG em 2002, como Autora do Artigo A Resistência a mudanças é a maior concorrência! - Transformação para sobrevivência no mercado segurador, publicado no mesmo.
4 - O mercado está cada vez mais competitivo como você faz para se manter atualizada e se preparar para as mudanças que acontecem a cada ano no mercado?
Além do universo acadêmico, procuro me atualizar através de leitura de livros, revistas, sites especializados em seguros e palestras. Em 2017 cursarei MBA em Gestão Estratégica de Vendas ou Gestão Empresarial e Liderança.
5 - Como profissional responsável pela área institucional da Comissão Técnica Riscos Pessoais, qual é a importância de fazer parte das ações do SindsegSC?
Como todas as outras Comissões, temos papel muito importante dentro do Sindicato, pois através de nossos encontros, tornamos possível a solução das demandas elencadas pela nossa comissão, seja através de Flyers, Informativos, PDES, Diretor sem Fronteiras, entre outras. Acredito que a troca de experiência entre os participantes nos tornam pessoas melhores a cada encontro, refletindo positivamente em todo mercado segurador.
6 - Você participou de algumas visitas a Asilos na Campanha Social 2016 Vivência de Amor do Sindicato. Como foi essa experiência? Na sua opinião, qual é a importância dos profissionais do mercado de seguros desenvolverem o lado social?
A cada visita saía mais fortalecida e com o sentimento de dever cumprido. Não existe nada mais gratificante que ver o sorriso de alguém que necessita de um pouco de carinho. Se eu pudesse dar um conselho eu daria Pratique a Responsabilidade Social! É de extrema importância e além de tudo faz bem para alma!
7 - Nos últimos anos o mercado sofreu diversas transformações. Quais foram as principais mudanças que você percebeu desde que ingressou no mercado?
De 1990 para cá, o mercado mudou bastante. As seguradoras tiveram maior liberdade de fixação de preços e demais condições das apólices, companhias internacionais passaram a operar no Brasil e assim a oferta de produtos se diversificou, trazendo maior concorrência e benefícios aos consumidores. Depois veio o sucesso da estabilização monetária de 1994 que acabou com a hiperinflação e em 2015 o quociente dessa receita contra o PIB subiu de 1,2% para 3,9% (excluído saúde suplementar). Considero a abertura do mercado de Resseguros uma grande transformação, mas indiscutivelmente a maior delas foi à implantação da tecnologia como ferramenta de trabalho, tornou nosso mercado ainda mais competitivo, exigente e consciente.
8 - Quais são os principais desafios ao trabalhar com o ramo vida? Quais são as ações da Comissão Técnica Riscos Pessoais para incentivar a divulgação desse segmento do seguro?
O maior desafio é a conscientização da importância do Seguro de Pessoas, infelizmente não é o mais vendido, porém o mais importante em minha opinião. Recentemente a CNseg divulgou: Mercado de seguros cresce 8,7% no 3tri16, motivado por ramo de pessoas, aliado a isso considero que a Comissão Riscos Pessoais está no caminho certo, procurando sempre desenvolver ferramentas, ou seja, material especializado e fazendo a divulgação dessas ações para que o crescimento seja ainda mais significativo nesta modalidade.
9 - O que o jovem que está interessado em ingressar no mercado de seguros precisa saber para ser um bom profissional?
Precisa ser ético acima de tudo, ter muita determinação, persistência e foco. O mercado segurador é extremamente desafiador e em constante mudança e para isso o profissional precisa aperfeiçoar suas competências continuamente.
10 - Durante os anos de atuação os profissionais adquirem diversas recordações. Você tem alguma história engraçada ou emocionante que viveu durante o seu tempo de trabalho no mercado de seguros?
Acredito que a mais engraçada de todas, foi com apenas uma semana. Sim, uma semana trabalhando na Marítima Seguros eu pedi a demissão, porque acreditava que não estava fácil, mas quem disse que seria, né? E assim já se passaram 17 anos!
11 - A infância é uma etapa que nos marca para toda vida. Qual a memória mais vívida que você tem dessa época?
Após termos filhos esse sentimento se intensifica, mas acredito que todo o esforço que meus pais tiveram em nos proporcionar estudo, moradia e uma família digna. Essa é minha memória mais vívida da infância. FAMÍLIA a base de tudo.
Fonte: SindSegSC, em 29.11.2016.