Recentes anúncios do Ministério da Agricultura contribuem para a continuidade do agronegócio no País
Os brasileiros podem ficar tranquilos pois não faltará alimento durante a pandemia do novo coronavírus. Para garantir o abastecimento, o Ministério da Saúde anunciou novas linhas de crédito para produtores mais afetados. Um importante sinal de continuidade da atividade agrícola e pecuária e que impacta positivamente o mercado segurador. Nesse primeiro trimestre do ano, a MAPFRE registrou crescimento de 13,5% nas vendas de seguros rurais em comparação ao mesmo período de 2019.
"Essa é uma época importante, principalmente para produtores das regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, pois acontece a colheita da safra de verão e o preparo da terra para a safrinha. As atividades no campo não podem parar", afirma Patrícia Siequeroli, diretora de Seguros Gerais da MAPFRE.
Ainda no início da pandemia, a MAPFRE adaptou seus serviços possibilitando o atendimento de sinistros e vistorias por meios digitais em locais com acesso restrito e ofereceu novas condições comerciais. Clientes dos seguros Multirrisco Rural e Penhor Rural têm 20% de desconto em renovações sem sinistro, independentemente do ano de subscrição.
"Acreditamos que o Brasil dependerá ainda mais do agronegócio para segurar a queda do PIB e o impacto econômico que teremos com a pandemia", diz a executiva.
Clima x mercado segurador
Hoje, a principal preocupação do produtor são intempéries climáticas, controle de pragas e oscilação dos preços de produtos. No início deste ano, foi registrado uma grande estiagem na região Sul, resultando em quebra de safra de culturas como soja, milho e arroz. A MAPFRE contabiliza o pagamento de 100% a mais em indenizações no primeiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período em 2019, minimizando assim as perdas aos produtores rurais.
"Essas novas medidas econômicas do Governo Federal também poderão ajudar os que mais foram impactados pela seca. Alguns tipos de seguro podem, inclusive, fazer parte do crédito, dependendo da instituição financeira", completa Patricia.
O grande desafio para o mercado de seguros é o baixo índice de apólices, mesmo com o aumento do plano de subvenção do Governo Federal. Dados da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) apontam que apenas 15% da área plantada possui algum tipo de cobertura. Em termos de comparação, por exemplo, os Estados Unidos alcançam 80%. "Por esse motivo, vemos o quanto é importante reforçar aos produtores rurais a contratação de seguro, por tratar-se de uma proteção de sua produtividade e que poderá garantir tranquilidade diante de imprevistos" complementa a executiva.
Fonte: CDN, em 24.04.2020