O seguro de vida em grupo é uma das modalidades com maior potencial de crescimento, segundo dados divulgados na última Carta de Conjuntura do Sincor-SP. Por ano, as 40 seguradoras deste ramo apresentam um faturamento médio de R$ 10 milhões e uma taxa de crescimento que varia entre 5% e 10%. Os prêmios pagos no período chegam a um total de R$ 11 bilhões.
A concentração de renda do setor é grande: as cinco maiores companhias no ramo concentram 50% da receita total. Poucas pessoas, no entanto, já dão a devida importância para a necessidade de um seguro de vida - atualmente, apenas 7% da população brasileira o possui. “Daí o amplo mercado a ser explorado pelo corretor de seguros”, comenta o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo.
De acordo com o presidente, “este é o momento para os corretores se consolidarem nos seguros de pessoas. A longevidade é assunto recorrente e facilita a formação da cultura do seguro no brasileiro, temos aumento de opções para o consumidor com o seguro de vida universal e não existiu momento mais propício para alavancar negócios de previdência privada do que agora com as reformas”, analisa Camillo.
Otimismo
Acompanhando a projeção de economistas, que preveem uma alta de 2,5% a 3% do PIB para este ano, profissionais do setor de seguros também estão otimistas com melhores resultados em 2018. O ICSS (Índice de Confiança do Setor de Seguros) está em 125 pontos, sinalizando uma visão otimista do segmento, já que o valor está acima de 100 pontos.
Fonte: Original, em 02.03.2018.