Desde quando o Ministério Público Federal pediu à justiça o bloqueio de R$4,4 bilhões da Seguradora Líder DPVAT, no início de setembro, as seguradoras do Consórcio começaram a deixá-lo. A acusação é de leniência com fraudes na obtenção de seguros e maquiagem nas projeções de sinistros.
Segundo as regras do consórcio DPVAT, as empresas tinham até o dia 02 de outubro para manifestar o interesse em deixar a participação acionária a partir do dia 1º de janeiro do próximo exercício.
As últimas empresas a deixarem o Consórcio foram a Cia de Seguros Aliança da Bahia, que possui 1,50% da Seguradora Líder e 1,15% do consórcio DPVAT; a Assurant Seguradora detém 1,41% do consórcio; a Cescebrasil Seguros de Garantias de Crédito possui 1,31% da Seguradora Líder e 0,97% do consórcio; e a Dayprev Vida e Previdência representa 1,36% na Seguradora Líder e 1,02% no consórcio. Juntas, correspondem a 4,575% de participação no consórcio do DPVAT e 4,184% da Seguradora Líder, chegando quase a 100%.
Com a saída das seguradoras, a operação do DPVAT pode ser da livre concorrência, com a atuação das companhias e corretores de seguros, assim como acontece nos outros ramos de seguros.
Fonte: Sincor-SP, em 17.11.2020