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Grupo Allianz reporta lucro operacional de 11,9 bilhões de euros em 2019 – o quinto aumento consecutivo

- Crescimento das receitas internas de 5,9% em 2019

- Lucro operacional de 11,9 bilhões de euros em 2019 se situa na faixa superior da meta visada para o ano

- Lucro líquido atribuível aos acionistas em 2019 subiu 6,1%, crescendo para 7,9 bilhões de euros; o lucro básico por ação (EPS) subiu 8,4% registrando recorde de 18,90 euros; Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RoE) muito robusto com 13,6%

- Coeficiente de capitalização Solvency II de 212% no final de 2019 exibe crescimento de 10 pontos percentuais, comparável ao do final do 3T 2019

- Conselho de Administração propõe dividendo de 9,60 euros por ação, em uma alta de 6,7% e sétimo aumento sucessivo

- Anunciado novo programa de recompra de ações de até 1,5 bilhão de euros

- No 4T 2019, o crescimento das receitas internas foi de 5,5% e o lucro operacional do trimestre ficou estável em 2,8 bilhões de euros; lucro líquido atribuível aos acionistas no mesmo período cresce 9,5% e registra 1,9 bilhão de euros

- Lucro operacional visado para 2020 é de 12 bilhões de euros, uma alta de até 4,3% comparado à meta anterior, mais ou menos 500 milhões de euros – salvo imprevistos, crises ou catástrofes naturais

- Allianz no caminho certo para entregar metas da Renewal Agenda 2.0

Resumo Executivo: lucro operacional mais alto na história da Allianz

O Grupo Allianz atingiu resultados excelentes em receitas, lucro operacional e lucro líquido em 2019, apesar do recuo adicional nas taxas de juros. O crescimento das receitas internas, com os ajustes por efeitos cambiais e de consolidação, foi de 5,9%, puxado por todos os segmentos de negócio. As receitas totais aumentaram 7,6% totalizando 142,4 (2018: 132,3) bilhões de euros. O lucro operacional cresceu 3% registrando 11,9 (11,5) bilhões de euros e situando-se na porção superior da faixa prevista de 11 a 12 bilhões de euros anunciada pelo Grupo. O crescimento do lucro operacional foi impulsionado sobretudo pelo segmento Vida/Saúde, devido a uma maior margem de investimento, a um lucro pontual positivo nos Estados Unidos e ao crescimento no volume. O segmento de Gestão de Ativos também reportou um forte aumento no lucro operacional devido à média mais elevada nos ativos de terceiros sob gestão (AuM) e aos efeitos positivos da conversão de moeda estrangeira. O segmento de atuação em Property & Casualty foi impactado negativamente pelo run-off reduzido, devido a um fortalecimento das reservas na AGCS, e ao menor rendimento operacional de investimentos. Isso foi parcialmente compensado pelo coeficiente de despesa majorado. O lucro líquido atribuível aos acionistas cresceu 6,1%, registrando 7,9 (7,5) bilhões de euros, devido sobretudo ao lucro operacional ampliado e ao resultado não-operacional melhorado, bem como à alíquota fiscal menor.

O Lucro Básico por Ação (EPS) aumentou 8,4% em 2019 atingindo um recorde de 18,90 euros (contra 17,43 anteriormente). O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RoE) cresceu para 13,6% (13,2%), atingindo o nível mais alto dos últimos dez anos. O Coeficiente de capitalização Solvency II chegou a 212% no final de 2019, comparado aos 229% no final de 2018. O Conselho de Administração irá propor um dividendo de 9,60 euros por ação para o ano de 2019. Esse valor está 6,7% acima do dividendo do ano passado que foi de 9 euros e foi o sétimo aumento consecutivo.

A Allianz finalizou o seu quarto programa de recompra de ações em 30 de julho de 2019, com um volume total de 1,5 bilhão de euros e 7,3 milhões de ações. Todas as ações recompradas foram canceladas. Em 20 de fevereiro de 2020, a Allianz anunciou um novo programa de recompra de ações de até 1,5 bilhão de euros, o qual deverá estar finalizado até o final do ano.

Entre as empresas do Grupo em âmbito mundial, 70% apresentaram Net Promoter Score (NPS) acima da média do mercado, comparado aos 74% registrados no ano anterior. O Índice de Meritocracia Inclusiva (IMIX), que mensura a cultura da liderança e do desempenho, alcançou em 2019 um nível sem precedentes, de 73%.

 “2019 foi mais um ano bem-sucedido com resultados recordes para o Grupo Allianz. Isso reflete a confiança dos clientes e acionistas, bem como o engajamento dos nossos colaboradores que são excelentes. A Allianz continuou fazendo avanços estratégicos importantes em 2019, como as aquisições que fizemos no Reino Unido e no Brasil, além de recebermos o título de primeira holding de seguros 100% estrangeira na China. Nós também contribuímos para a sociedade, como um dos iniciadores da recém-lançada Asset Owner Alliance, a coalizão de investidores institucionais convocada pela ONU. Nós nos comprometemos a fazer a transição das nossas carteiras para investimentos com emissões Net-Zero de carbono até 2050”, declara Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz.

No 4º trimestre de 2019, o lucro operacional totalizou 2,8 (2,8) bilhões de euros. O fortalecimento das reservas na AGCS levou a um lucro operacional menor no segmento de Property-Casualty, o qual foi em grande parte compensado pelo crescimento nos segmentos de atuação Vida/Saúde e Gestão de Ativos. Em Vida/Saúde, o lucro operacional aumentou sobretudo como resultado da margem de investimento ampliada. O forte aumento no lucro operacional apresentado pelo segmento de Gestão de Ativos pode ser atribuído majoritariamente ao crescimento nos ativos sob gestão (AuM), impulsionando as receitas e taxas de desempenho. O lucro líquido atribuível aos acionistas cresceu 9,5% passando a 1,9 (1,7) bilhão de euros no quarto trimestre de 2019 devido a um melhor resultado não-operacional.

 “A Allianz teve um ano financeiro bem-sucedido em 2019, com lucro operacional de 11,9 bilhões de euros, situando-se na porção mais alta da faixa prevista de lucro operacional que foi anunciada pelo Grupo”, afirma Giulio Terzariol, CFO do Grupo Allianz. “A gestão de risco atuante levou a um forte coeficiente de capitalização Solvency II de 212%, mostrando a resiliência do Grupo no atual ambiente de taxas de juros negativas, promovendo um refúgio seguro para nossos clientes e acionistas. Nossa expectativa é gerar 12 bilhões de euros de lucro operacional em 2020, mais ou menos 500 milhões de euros – salvo imprevistos, crises ou catástrofes naturais.”

Property-Casualty: forte crescimento interno, contínuos ganhos de produtividade, fortalecimento das reservas na AGCS

 - As receitas totais subiram para 59,2 (55,4) bilhões de euros em 2019.  Com os ajustes por conversão de moeda estrangeira e efeitos de consolidação, o crescimento interno totalizou 4,7%, levado pelo efeito positivo no preço de 2,6% e pelo efeito positivo no volume de 2%.

 - O lucro operacional recuou 11,9% caindo para 5 bilhões de euros em 2019, comparado ao ano anterior. Esse desdobramento foi provocado sobretudo pelo resultado na subscrição, devido ao fortalecimento de reservas na AGCS, parcialmente compensado por uma melhora no coeficiente de despesa. A receita de investimento operacional também diminuiu.

 - Como consequência, o índice combinado reduziu 1,5%, para 95,5%.

 “O segmento de Property-Casualty performou abaixo das expectativas em 2019, seguido pelo baixo reforço das reservas (financeiras) na AGCS, que foram excessivamente compensadas por um ano sólido na subscrição de riscos e prêmios, além de ganhos de produtividade,” disse Giulio Terzariol. “A maior parte das nossas operações têm tido um desempenho muito bom.  Continuamos comprometidos com a nossa meta de melhorar o índice combinado para atingir 93% até o final de 2021.”

No quarto trimestre 2019, as receitas totais subiram para 13,1 (12,1) bilhões de euros. Com os ajustes para conversão cambial e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi para 5,6%, com os efeitos de preço e volume contribuindo com 2,9% e 2,8% respectivamente. O lucro operacional diminuiu 42,3% recuando para 861 milhões de euros comparado a 2018, devido ao resultado mais baixo na subscrição de prêmios, principalmente por conta do já mencionado fortalecimento das reservas na AGCS. O índice combinado para o quarto trimestre de 2019 caiu 5,5 pontos percentuais ficando em 99,6%.

Vida/Saúde: lucro operacional cresceu 13,4% em 2019

 - O PVNBP[1], o valor presente dos prêmios dos novos negócios, subiu para 67 (58,5) bilhões de euros em 2019. Isso foi resultado sobretudo do aumento nas vendas nos produtos de maior eficiência de capital de risco no ramo Vida na Alemanha e no segmento dos contratos não tradicionais, que contém variações anuais de performance nos Estados Unidos

 - A margem de novos negócios (NBM) declinou em 2019 para 3,2 (3,6)% devido ao impacto das taxas de juros menores, o que foi parcialmente compensado por medidas de gestão e um mix de negócios mais favorável. O valor de novos negócios (VNB) subiu para 2,2 (2,1) bilhões de euros em 2019, graças ao aumento nas vendas e à mudança continuada para linhas de negócio preferenciais, superando os efeitos adversos decorrentes do declínio no ambiente das taxas de juros.

 - Lucro operacional subiu para 4,7 (4,2) bilhões de euros, devido principalmente à melhora na margem de investimento, impulsionada por menores insuficiências e realizações superiores, sobretudo na França e na Alemanha. Outros efeitos que contribuíram para isso incluem uma mudança no período de amortização dos custos de aquisição diferidos para contratos anuais com índices fixos nos EUA, bem como um maior crescimento de volume no segmento Vida na Alemanha, nos EUA e na região Ásia-Pacífico.

 “Enquanto o ambiente da taxa de juros se manteve desafiador, nós conseguimos aumentar nosso valor de novos negócios em 3,8% em 2019. Estou otimista com relação às nossas perspectivas de negócios. Continuamos a adotar medidas de gestão e a adaptar nossa oferta de produto para o benefício dos ossos acionistas, conforme demonstrado pelo nosso robusto lucro operacional,” destaca Giulio Terzariol.

No quarto trimestre de 2019, o PVNBP avançou para 18,1 (16,1) bilhões de euros devido ao crescimento nas vendas dos nossos produtos com eficiência de capital no ramo alemão de Vida. O lucro operacional aumentou para 1,3 (1,0) bilhão de euros, predominantemente devido a uma melhor na margem de investimento na França e nos Estados Unidos. O NBM caiu para 2,9 (3,9)%, fazendo com que o VNB recuasse para 519 (631) milhões de euros.

Gestão de Ativos: ativos de terceiros sob gestão bate recorde histórico no final de 2019

 - Os ativos de terceiros sob gestão (AuM) foram ampliados em 250 bilhões de euros e alcançaram a marca recorde de 1,686 trilhão de euros comparado ao final de 2018, configurando uma alta sem precedentes. Todos os fatores de influência exerceram aqui um efeito positivo: foram registrados efeitos positivos de mercado da ordem de 138,6 bilhões de euros e entradas líquidas de 75,8 bilhões de euros; a conversão cambial positiva subiu para 24,6 bilhões de euros e os efeitos de consolidação acrescentaram outros 11 bilhões de euros a esse aumento. O total dos ativos sob gestão se elevaram a 2,268 trilhões de euros.

 - A relação custo-rendimento (CIR) em 2019 caiu apenas 0,2 ponto percentual ficando em 62,3% devido ao maior crescimento da receita operacional comparado ao menor crescimento das despesas operacionais.

 - O lucro operacional cresceu 6,9% e ficou em 2,7 (2,5) bilhões de euros. Esse avanço se deveu sobretudo à média mais elevada de AuM de terceiros, principalmente na PIMCO, em decorrência de fortes efeitos de mercado e entradas líquidas, sustentados por efeito positivos da conversão de moeda estrangeira.

 “Nosso segmento de Gestão de Ativos encerrou um ano muito proveitoso, com excepcional crescimento nos ativos de terceiros sob gestão,” afirma Giulio Terzariol. “Fortes entradas líquidas dão testemunho da proposta de valor atraente para os nossos clientes e tornam a nossa Gestão de Ativos um poderoso pilar para atingirmos nossas metas de desempenho.”

No quarto trimestre de 2019, o lucro operacional cresceu 18,5% atingindo 750 milhões de euros, sobretudo graças às receitas mais elevadas em virtude dos ativos sob gestão e das taxas de desempenho.  O coeficiente custo-rendimento baixou 1 ponto percentual e ficou em 62,7%. Os AuM de terceiros aumentaram em 5 bilhões de euros: as entradas líquidas de terceiros de 19,7 bilhões de euros e os efeitos positivos de mercado de 17,2 bilhões de euros acabaram sendo onerados pelos efeitos negativos da conversão cambial na casa dos 32,1 bilhões de euros.

[1] PVNBP mostrado após participações não controladoras, salvo menção em contrário.

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28.02.2020