Por Alexandre Camillo
Seguimos enfrentando e vencendo os desafios mais unidos do que nunca. Quase um ano atrás, quando teve início a pandemia que radicalmente mudou nossa vida em todos os aspectos, nós, corretores, que já vínhamos com grandes desafios na profissão, precisamos, mais uma vez, nos reinventar, e tem dado certo em função desta união.
Existem os pessimistas ou cavaleiros do apocalipse que querem chamar atenção dizendo o contrário, empunhar a bandeira de que o mundo está acabando, de que as entidades do setor não fazem nada, incentivar a desagregação, a criação de outros caminhos tolos e inócuos, conduzidos por pessoas que não têm o interesse que deve ser o das lideranças, que é o de trabalhar por todos.
Os fatos são contra qualquer argumento: vimos o crescimento do mercado de seguros em cenário tão desafiador como 2020 (e que será ainda maior em 2021), o reconhecimento da relevância do produto seguro e do profissional corretor de seguros na sociedade. Os dados apresentados pela CNseg revelam, a despeito da retração da economia nacional, crescimento de 1,3% do setor em 2020, com arrecadação de R$ 273,7 bilhões e, somente no mês de dezembro, o avanço foi de 14%.
Com isso trazemos à luz o quanto o mercado representa para a economia, para a geração de emprego e o quanto ele descola do PIB há muitos anos. É um setor que cresce em todos os ramos, gera oportunidades, e os corretores têm grande participação neste desenvolvimento, sendo canal de distribuição e fornecendo informações fundamentais para o aprimoramento dos serviços. Para o corretor e o mercado se desenvolverem, as entidades representativas atuam firmes criando um ambiente favorável. Um exemplo é no caso da polêmica Resolução nº 382 do CNSP, que determina ao corretor de seguros disponibilizar o valor da comissão ao cliente – a intervenção da Fenacor e dos Sincors foi de extrema importância para frear algumas questões que iriam prejudicar, ainda mais, a relação entre corretor e segurado.
Estamos irmanados na luta, na defesa, no progresso do nosso mercado e, principalmente, em defesa do consumidor. No fim de 2020 firmamos, por meio de nossa universidade corporativa Unisincor, um acordo histórico com a principal entidade de formação do setor, a Escola de Negócios e Seguros (ENS), que acaba de ser celebrado em uma cerimônia solene, como merece o ato. Toda a gama de cursos técnicos de qualificação e requalificação, seja para o corretor ou seu quadro de colaboradores, doravante levarão a assinatura ENS/Unisincor (exceto o curso de habilitação de corretores e os de nível superior, por terem regras específicas com a Susep e o Ministério da Educação).
No dia do evento, que aconteceu com participações presenciais e online na Sala do Futuro da ENS, não por acaso, já que trabalhamos em um acordo histórico mas com olhos no mundo de hoje e no futuro, o presidente da ENS, Robert Bittar, anunciou uma novidade, que reforça a parceria não apenas com o Sincor-SP, mas com todos os sindicatos de corretores de seguros do País. O ENS+ é um programa de fidelidade aos corretores associados aos sindicatos, que consiste em reverter o investimento em taxas associativas em cursos da ENS. Cada real investido por corretor em taxa associativa será revertido em crédito e desconto no programa fidelidade ENS+. Ou seja, a associativa do corretor pode sair de graça!
O associativismo é fundamental para o fortalecimento da entidade e da categoria e, muitas vezes, a própria categoria não se dá conta disso. A valorosa iniciativa propicia um entendimento maior dessa relevância, bem como viabilidade financeira neste momento de desafios. O corretor que participa do programa poderá transferir os pontos acumulados para outra pessoa, possibilitando treinar sua equipe. Para estimular, a associativa do exercício de 2020 já está revertida em créditos.
A pandemia trouxe várias mudanças, adaptações, mas também muitos avanços. Um deles foi trazer para a população brasileira o desejo de se prevenir, e a indústria de seguro está pronta para garantir este futuro à sociedade. Muitos seguros que nunca tinham sido aspiracionais passaram a ser desejados, a fazer parte do planejamento das necessidades das pessoas, famílias e empresas.
Por lógica, atuar como corretor de seguros também passou a ser um desejo, porque se o produto é desejado, distribui-lo é um ótimo negócio. Olhando para presente e futuro temos: um produto desejado, profissionais que querem fazer parte deste momento de oportunidades, e capacitação para quem quer empreender na área da corretagem de seguros. Estamos na reta final da pandemia, mas não acabou ainda. Cuide de sua saúde, pois a perspectiva é de que os bons resultados no mundo pós-pandemia estejam apenas começando!
Fonte: Sincor-SP, em 18.03.2021