Contratação inclui desde coberturas básicas a proteções personalizadas que devem contar com o apoio de um corretor de seguros
Aquele mito de que pequenas empresas não geram grandes riscos é constantemente ouvido por aí. Mas o que os pequenos empresários devem estar atentos é que, se há empresa, há pessoas, movimentação, estrutura… Então, sempre existirão riscos. É o que explica André Moreno, Diretor Regional SP Centro Norte da maior rede de corretoras de seguros do país, Lojacorr. “Por mais que as pequenas empresas possam gerar menos demanda, o seu trabalho é diário, é relevante e deve ser considerado. Qualquer tipo de empresa, seja ela de produtos ou serviços, está sujeita a situações não planejadas e garantir que esses imprevistos se tornem menos problemáticos deve ser levado em consideração por todos os empresários, de pequeno, médio e grande porte”, fala.
Hoje, segundo o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, são mais de 21,9 milhões de empresas ativas no país, sendo que 93,6% delas são micro e pequenas empresas. E, se analisarmos os riscos expostos, há diversos, desde incêndios e furtos/roubos a ações judiciais. Nestas, por sua vez, segundo o último Diagnóstico do Contencioso Judicial Tributário Brasileiro, estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 78,34% dos mandados de segurança impetrados por pessoa jurídica no curso do processo administrativo tributário, no País, são por Microempresas (MEs) ou Empresas de Pequeno Porte (EPPs).
Uma preocupação que gera alerta. “Muitos desses pequenos empresários estão começando sua empresa ou possuem algum limite financeiro. Então, qualquer situação que acometa a estrutura, seus funcionários e seus negócios pode causar danos e prejuízos que às vezes levam meses ou anos para serem reparados. A contratação de um seguro empresarial evita todo esse desgaste, ajudando a facilitar a resolução, evitando prejuízos ainda maiores”, explica André Moreno.
De acordo com o especialista e corretor de seguros Guto de Oliveira, da Messacorr Corretora de Seguros, parceira da Lojacorr, o seguro empresarial no mercado brasileiro é uma modalidade de seguro voltada para proteger empresas contra diversos tipos de riscos que podem impactar suas operações. “Ele oferece uma cobertura abrangente que pode ser customizada de acordo com o tipo, tamanho e necessidade da empresa. Atualmente, os produtos empresariais se diferem de companhia para companhia e depende do apetite de mercado de cada uma, oferecendo garantias e desenhos de produtos adequados a cada nicho. As seguradoras brasileiras de alguns anos para cá redesenharam seus produtos adequando-os a ´pacotes´de garantias como Incêndio, Roubo, Danos Elétricos, Vidros, Lucros Cessantes, Vendaval dentre várias outras coberturas”. Contudo, o corretor alerta que é preciso atenção. “Há também grandes restrições de garantias em casos de desastres naturais, inundações, que atualmente fazem parte do nosso dia a dia e precisam de atenção na contratação”, explica.
Mas, de modo geral, no caso de pequenas empresas ou profissionais liberais há produtos específicos que incluem também diferentes nichos, setores. Por exemplo, tem seguro focado exclusivamente para bares e restaurantes que podem incluir até mesmo cobertura em caso de contaminação e deterioração de mercadorias refrigeradas. Seguro para academias, para salões de beleza que pode proteger o empresário em caso de defeitos em produtos usados ou vendidos no salão. Produtos focados em farmácias, escritórios, pousadas, pet shop… Há uma infinidade de opções hoje que as seguradoras trazem.
André Moreno frisa que, junto aos “tipos” de seguros empresariais, também há diversas opções para personalizar a apólice. Incluindo assistências e coberturas ideias para o que aquela empresa produz e oferece de serviço. “Não adianta, por exemplo, um pequeno empresário contratar uma cobertura mais ampla do que seu negócio realmente precisa ou até mesmo pegar um seguro mais simples do que sua empresa se encaixaria. Há nessa assertividade de escolha o papel primordial do corretor de seguros para ele orientar, ajudar na escolha do melhor seguro, o que incluir, excluir e poder acioná-lo quando precisar em casos de sinistros e orientações”, explica ele.
Oliveira complementa que, para o corretor também alcançar as empresas nessa contratação, é preciso ampliar seu ‘mix de carteira’. “Corretores centralizadores em poucos produtos hoje no mercado tendem a serem extintos, infelizmente. A diversificação de carteira bem como a variedade de seguradoras, como as parcerias amplas de uma rede como a Lojacorr são vitais ao corretor moderno. Oferecendo uma enorme gama de oportunidades através de seu ecossistema de companhias e produtos”, fala.
Fonte: Lide Multimídia, em 12.09.2024