No dia 30 de janeiro, o portal de notícias CQCS promoveu a “Mesa Redonda do Seguro” com o diretor executivo comercial da Allianz Seguros, Nelson Veiga. Participaram da sabatina o diretor executivo do CQCS, Pedron London, e os jornalistas Adriane Sacramento e Nicholas Godoy. Também estiveram presentes profissionais de outros veículos de imprensa, como Ivanildo Sousa da Agência Seg News, Júlia Senna pelo JRS e Karem Soares do Panorama Seguro. Representando o Sincor-SP e o Jornal dos Corretores de Seguros, a gerente de comunicação da entidade, Elaine Lisbôa, participou da sabatina.
Elaine questionou o profissional em como a Allianz tem tratado os sinistros que ocorrem neste início do ano em decorrência dos temporais. “Como têm sido a assistência prestada para os segurados atingidos e como os corretores de seguros podem ajudar a agilizar o atendimento?”, questionou.
Segundo Veiga, por trabalharem com riscos, as seguradas precisam estar sempre atentas em todas as circunstâncias. “Em função das últimas tomadas de decisão que a humanidade vem fazendo, os riscos têm sido cada vez mais agravados, principalmente no tocante ao clima. A Allianz, porém, está prepara para isso. Foi criado um comitê de crises que avalia, em âmbito internacional, possíveis riscos e catástrofes. Também nos cercamos de inteligência, utilizando desde coordenadas geográficas até análises por satélite, priorizando a antecipação de eventos. Já na parte dos sinistros, digitalizamos os processos, contribuindo para a velocidade do atendimento. Essas medidas garantem para o corretor de seguros a tranquilidade de um atendimento de qualidade e preocupação com o segurado”, garantiu.
A gerente de comunicação do Sincor-SP também perguntou para a Veiga a respeito da Lei Complementar 213/25, que regulamenta os segmentos de proteção patrimonial mutualista e de cooperativas de seguros. “Como você enxerga essa lei? Existe algum risco para o consumidor? Qual o papel do corretor de seguros no meio das mudanças?”.
Para o profissional, a função do corretor de seguros não está ameaçada, além disso, a classificou como perene. “O papel do corretor sempre terá relevância. O seguro é um produto que, por si só, exige explicação e entendimento. É vital para o consumidor a figura do especialista que o informará, com competência, de todas as suas possibilidades. Sobre as cooperativas, acredito na democratização do seguro no País. O brasileiro precisa entender e discutir mais sobre assunto”, finalizou.
Fonte: Sincor-SP, em 03.02.2025