Check list deve incluir, além de visto e passaporte, a proteção de uma assistência para amparar o turista em situações de emergências
Muitas pessoas se preparam para viajar no feriado, dentro e fora do país, mas se esquecem de incluir a garantia de um seguro viagem neste planejamento.
Obrigatório em alguns países, o seguro é o serviço que paga as despesas médico-hospitalares caso o titular precise de uma consulta ou internação médica durante a viagem.
Dependendo do plano contratado, o produto também reembolsa o extravio de bagagem, a consulta ao dentista e a hospedagem de algum parente, caso fique doente e precise de um acompanhante.
O valor do seguro depende do país visitado e do tipo de cobertura desejada, mas é possível encontrar opções acessíveis com coberturas de até US$ 50 mil dólares.
Antes de contratar o seguro, é importante pesquisar os custos de alguns procedimentos médicos no país de destino, como uma diária no hospital ou de uma intervenção cirúrgica, para garantir que o valor será suficiente para atender possíveis necessidades caso algum imprevisto ocorra, explica Enrique de la Torre, diretor geral de Seguros de Vida do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE.
Alguns cartões de crédito oferecem na anuidade o seguro de assistência em viagens, mas é preciso ficar atento aos limites de cobertura.
Garantir que o valor contratado será suficiente para atender possíveis necessidades caso algum incidente ocorra não é o único benefício do seguro. Um dos grandes diferenciais é, sem dúvida, a tranquilidade que a proteção securitária traz ao permitir atendimento 24 horas, em português, em qualquer lugar do mundo, para os mais diversos imprevistos , indica o executivo.
Atualmente, 27 países europeus exigem que os turistas comprovem possuir um seguro para assistências médica e hospitalar no valor mínimo de 30 mil euros. São eles: Bélgica, França, Alemanha, Luxemburgo, Holanda, Itália, Portugal, Espanha, Grécia, Áustria, Suécia, Noruega, Islândia, Finlândia, Dinamarca, Eslovênia, Eslováquia, Polônia, Malta, Lituânia, Letônia, Hungria, Estônia, República Checa, Suíça, Romênia e Bulgária.
Fonte: CDN, em 17.02.2017.