Por Nilton Molina (*)
O mercado de seguros vem se consolidando nos últimos anos como um dos setores mais promissores da economia nacional, com crescimento anual consistente, quase sempre na faixa de dois dígitos. No caso de seguro de pessoas, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o volume de prêmios registrou R$ 50,8 bilhões (sem considerar VGBL) no acumulado de 2021, com alta de 12,4%. O grande destaque foi o seguro de vida individual, que registrou crescimento de 17,4% no mesmo período.
Pela primeira vez na história do setor, em 2017, o seguro de vida (sem considerar PGBL e VGBL) ultrapassou em arrecadação o que até então, era o maior ramo do mercado -- o de automóveis, cenário este que continua acontecendo ano após ano. Pesam para isso a queda do número de veículos no país e a comoditização dos produtos, com baixa diferenciação, tornando o cliente mais sensível ao preço.
Mas, afinal, o que isso significa? A resposta é muito simples: já estamos mais do que na hora do corretor de seguros de automóveis ampliar os seus horizontes de produtos e negócios. A tendência, no entanto, aponta para um ramo promissor e que foi impulsionado pela pandemia: o vida. Esta minha afirmação é corroborada por estudos realizados por consultorias renomadas, como a Bain & Company, que apontou crescimento da demanda por seguro de vida durante a pandemia e no pós pandemia.
Também devemos acrescentar neste contexto os resultados de pesquisa recente encomendada pela Fenaprevi e realizada pelo Instituto Datafolha, que apontou que apenas 17% dos entrevistados afirmaram contar com um seguro de vida com cobertura de morte e apenas 9% têm proteção para o caso de invalidez.
Apenas estes dois números já revelam o grande oceano de oportunidades que os corretores brasileiros têm à sua frente. Sobretudo, quando falamos daqueles que atuam tradicionalmente com automóveis, devo acrescentar um tesouro que eles têm nas mãos: a sua carteira de clientes, que sem dúvida poderá proporcionar ao corretor a realização de venda complementar, agora, com um novo produto e que trará ainda mais ganhos pela sua característica de recorrência.
O mercado de vida passou por uma forte modernização nos últimos 20 anos, trazendo coberturas que estão cada vez mais aderentes às demandas da população brasileira, seus momentos de vida, renda disponível e condições de saúde. Na MAG Seguros, por exemplo, foram lançados mais de 30 produtos apenas nos últimos dois anos, sejam eles individuais ou coletivos, para proporcionar mais e melhores negócios aos nossos corretores parceiros.
A companhia, que se orgulha de sua história de mais de 185 anos, também tem duas grandes vocações: formar profissionais e ser inovadora, características estas que, sem dúvida, contribuem para que cada vez mais novos corretores possam ingressar no ramo vida para ampliar os seus ganhos com todo suporte da mais longeva seguradora especialista, de um amplo e completo portfólio de produtos e de ferramentas digitais de suporte à venda. A expectativa para o futuro é positiva, pois também segundo a pesquisa da Fenaprevi mais da metade dos entrevistados têm a intenção de contratar um seguro de vida em 2022. Este é o momento.
(*) Nilton Molina é presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros.
Fonte: JeffreyGroup, em 12.05.2022