Elisabete Prado, presidente da Delphos – Foto: Divulgação
Com a agilidade que é sua marca registrada desde a fundação, há 54 anos, a Delphos vem diversificando o seu portfólio de negócios e mirando oportunidades que surgem no mercado de seguros, a reboque das novas exigências criadas pela pandemia e o rápido avanço da utilização de ferramentas tecnológicas.
Nesse contexto, a empresa vislumbra para 2022 perspectivas interessantes e positivas em decorrência da mudança no modo de pensar, tanto no que diz respeito à adoção de novas práticas no caso das seguradoras, quanto no desenvolvimento e entrega de serviços no caso da Delphos.
O exemplo disso é a regulação dos sinistros nas carteiras de vida, que, até recentemente, em muitas seguradoras era comumente tratado de forma vertical, por ser considerado parte “intransferível” de seu core. “A pandemia trouxe um componente bastante amargo para toda a sociedade. O número de sinistros atingiu níveis inimagináveis, e as equipes internas das companhias ficaram sobrecarregadas. Com isso, houve um grande movimento no sentido de terceirizar o transbordo. Como é suposto que essa volumetria não prevaleça com o avanço do processo de vacinação, e que haja uma consequente redução nos índices de mortalidade – o que felizmente já vem ocorrendo – não faz sentido aumentar o headcount, contratando pessoas que depois terão que ser dispensadas, com consequentes custos rescisórios. A Delphos, por trabalhar para diferentes seguradoras, consegue ter uma escalabilidade que compensa absorver as massas excedentes e transitórias, aliviando as seguradoras de sua sobrecarga e permitindo que cumpram seus SLAs com excelência”, afirma Elisabete Prado, presidente da Delphos.
Ela acrescenta que a empresa planeja, para o próximo ano, o desenvolvimento de novas soluções, como por exemplo, a transformação de seu ERP SegDelphos – sistema de gestão operacional para seguradoras – em um sistema que possa ser oferecido em módulos para outros interessados, sem a necessidade de adesão ao pacote completo como é hoje.
A ideia é atender a segmentos distintos, indo além do foco atual, preferencialmente direcionado para as seguradoras. “Há módulos que, se apartados, podem servir aos propósitos de resseguradoras e corretoras, que frequentemente nos procuram para a obtenção de determinadas soluções”, explica.
A Delphos entende que, tal como ocorreu este ano, a área de tecnologia será a que mais irá se destacar nas inovações em 2022, não só pela constante evolução dos tempos, mas pelas mudanças que estão ocorrendo no mundo em geral, e no Brasil particularmente, como a implementação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e a exigência cada vez maior nos cuidados com a segurança de informação. “São questões que impõem que as empresas repensem suas metodologias, seu jeito de pensar e fazer, e em quanto tempo o fazem. É imperativo, pois, que a tecnologia continue seguindo no seu viés de novidades”, observa Elisabete.
A executiva pontua ainda que a Delphos, desde a sua fundação, sempre ofereceu ao mercado segurador soluções robustas, que envolvem BPOs de gestão completa de carteiras, sobretudo nos ramos habitacionais e similares.
Dessa forma, para auxiliar as seguradoras a dar celeridade aos seus processos, e, com isso, melhorar sua competitividade e alavancagem de vendas, em 2021, a empresa expandiu o seu portfólio de negócios, e desenvolveu algumas ferramentas apartadas dos BPOs macro, e que podem ser utilizadas de forma independente.
Dentro desse espírito, a Delphos passou a dar alternativas para as seguradoras que não desejavam terceirizar toda a esteira operacional de seu negócio, mas apenas parte dela.
Esse processo gerou serviços como o ÁpiDelphos, o SinDelphos, o SvrDelphos e o VinDelphos, que, respectivamente, tratam dos processos de subscrição do Risco de pessoas e imóveis; dos avisos e acompanhamento dos sinistros; das Vistorias feitas de forma remota; e, do BI para visão de negócios com indicadores estatísticos e de desempenho.
Por fim, acentua que a Delphos é uma empresa de serviços, mas que sempre teve um apreço especial pela sistematização de processos, tendo a tecnologia como parte do seu DNA.
Por isso, a empresa permanece atenta ao que o mercado está buscando, constituindo um ambiente experimental que tenha condições de criar alternativas especiais para transpor as barreiras à inovação. “Obviamente, pela própria natureza do Sandbox, pensamos nesse ambiente sempre com o objetivo de reduzir os custos e facilitar os processos para os nossos clientes, que, por sua vez, precisam ter foco na melhoria da experiência dos seus consumidores”, conclui Elisabete.
Fonte: VTN Comunicação, em 20.12.2021