Insurtechs e Internet das Coisas são outros assuntos abordados na nova edição

O ano de 2018 deve ser de incertezas em relação a eventos climáticos no Brasil. Nos últimos 31 anos, ocorreram pelo menos 14 desastres provocados por ações da natureza, e o País, que sofre com problemas de enchentes e secas graves, provavelmente ficará mais exposto a esses fenômenos.

A análise deste cenário é o principal assunto da nova edição da revista Cadernos de Seguro, publicação técnica da Escola Nacional de Seguros. O tema é explorado em entrevista com os economistas e pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Estêvão Kopschitz Xavier e José Gustavo Féres, e com o economista e especialista em Regulação e Gestão de Riscos, André Gustavo Morandi da Silva.

Segundo os entrevistados, as projeções de diversos modelos climatológicos sugerem um aumento da frequência de eventos climáticos extremos ao longo do século XXI, em nível geral. Kopschitz, Féres e Morandi relacionam tais catástrofes com os seguros, que devem ser contratados como medida pré-desastre.

Os especialistas mostram que ações de adaptação para reduzir os impactos econômicos dos eventos climáticos são fundamentais, e o setor de seguros tem importante papel na mitigação dos riscos.

A revista também traz os artigos “Por que os planos de saúde são caros e os reajustes, altos?”, do diretor executivo da FenaSaúde, José Cechin, e “Panorama e Perspectivas – um balanço do mercado de seguros em 2017 e as projeções para o setor em 2018”, escrito pelo economista do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES), Lauro Faria.

Insurtechs, Internet das Coisas e o Estudo Socioeconômico das Empresas Corretoras de Seguro – Pessoa Jurídica são outros temas abordados na nova Cadernos de Seguro.

A versão on-line pode ser acessada no endereço cadernosdeseguro.funenseg.org.br

Fonte: Boletim Acontece nº 596, em 09.03.2018.