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Nos últimos três meses, a taxa de desemprego tem mostrado queda na região metropolitana de São Paulo, de acordo com levantamento do SEADE, o que beneficia diretamente o setor de seguros. Os dados da última edição da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, realizada pelo Sincor-SP, mostram um cenário positivo para o ano, em comparação com 2016.

Influenciado pela queda da receita do seguro DPVAT, os ramos típicos de seguros, sem considerar saúde suplementar, tiveram variação acumulada de mais 7% em valores até setembro de 2017. “Caso o DPVAT fosse excluído nos dois períodos citados, a variação acumulada subiria para 9%. Ou seja, somente o comportamento do ramo em 2017 resulta em uma perda de dois pontos percentuais”, diz a publicação.

O seguro automóvel, por exemplo, já cresce a uma taxa de 6 a 7% ao ano, superando a taxa de 3% da inflação esperada para o ano. O ramo de pessoas, até então, é o que tem mostrado maior crescimento, com 11% na comparação com o ano passado. Nos produtos do tipo VGBL, com características mais financeiras, a evolução continua favorável nos últimos anos, registrando avanço de 8% até setembro.

É um momento de grande otimismo na economia e no setor de seguros, principalmente quando comparado ao que víamos no turbulento ano de 2016, e as expectativas são de crescimento da economia e redução do desemprego mais efetivamente no próximo ano”, avalia o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo.

Fonte: Sincor-SP, em 24.11.2017.