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Consumidor deve ficar atento aos direitos de sua proteção veicular, residencial ou empresarial

Nessa época do ano, inevitavelmente, as fortes chuvas de verão são uma realidade que causam transtornos no dia a dia da população, por conta de enchentes e inundações. O especialista em mercado segurador e superintendente executivo de sinistros da Bradesco Auto/RE, empresa do Grupo Bradesco Seguros, Carlos Oliva, alerta os consumidores sobre como evitar prejuízos ao veículo automotivo, à residência ou à empresa, e orienta sobre a cobertura em casos de sinistros causados por fenômenos da natureza.

O segurado do produto Automóvel deve ter em mente que, em um pacote básico de coberturas, tem garantia plena em casos de intempéries, como chuva (como nos casos de enchentes e inundações), vendaval ou queda de árvore sobre o veículo. No caso do seguro residencial e empresarial, a cobertura básica inclui proteção contra incêndio, queda de raio e explosão. No entanto, é possível proteger o local de outros riscos, entre eles, desmoronamento, vendaval, furacão, ciclone, chuva de granizo, danos elétricos e outros. “Apesar da frequência ser menor, se compararmos aos sinistros de automóveis, a severidade de uma inundação em casa, muitas vezes, é enorme. O gasto com recuperação ou limpeza de um imóvel destruído é alto, para quem não tem seguro. E pensar que, geralmente, o seguro representa apenas 0,1% ou 0,2% do valor do imóvel”, destaca.

Avaliação de um sinistro auto

Uma dúvida comum do segurado é sobre os fenômenos excludentes em caso de sinistros. A Bradesco Auto/RE fica atenta à questão do agravamento voluntário do risco, quando então, segundo as condições gerais, cessaria o direito do cliente à indenização.  Os analistas da seguradora são experientes e levam em conta dados importantes do condutor, do veículo e do sinistro, para fechar o entendimento acerca do stress pelo qual passam as pessoas que estão em veículos presos por alagamentos, correntezas e enchentes, descaracterizando a intensão do cliente em causar o dano e configurando cobertura aos sinistros, que podem chegar à indenização integral se o orçamento para reparo do veículo atingir ou ultrapassar 75% do valor de mercado. “A indenização integral é muito frequente em alagamentos, porque há muitos componentes elétricos e eletrônicos no interior do veículo que, se em contato com a água, vão apresentar defeito imediato ou em algum lapso de tempo. Como o custo desses equipamentos é alto, em geral, o caso é tratado como indenização integral”, declara Oliva.

Caso o orçamento não atinja 75% do valor do veículo na tabela Fipe, a seguradora oferece reparação veicular de todos os danos e higienização. Nessa situação, há necessidade de pagamento da franquia por parte do cliente por se tratar de um sinistro de dano parcial.

No caso de alagamentos, evento frequente no verão, os veículos expostos podem apresentar defeito imediato ou em algum lapso de tempo posterior – em razão dos componentes elétricos e eletrônicos terem tido contato com a água. Como o custo desses equipamentos é alto, em geral, o caso é tratado como indenização integral. O parâmetro dessa avaliação de indenização do seguro é a tabela Fipe.  Se o orçamento não atingir 75% do valor do veículo na tabela, o caso é de reparação de todos os danos, com higienização do veículo e necessidade de pagamento da franquia por parte do cliente, por ser um sinistro de dano parcial.

Dicas de segurança para seus bens

É possível evitar prejuízos em casos de enchentes e inundações. No caso de automóveis, há dicas de segurança importantes: o limite para atravessar um alagamento é quando a água está no máximo até metade da roda. Em caso de travessia, é preciso manter a primeira marcha e dirigir em uma rota fixa. Nunca entre na água de forma veloz, pois isso pode formar uma onda sobre a frente do veículo, que pode invadir a entrada de ar do motor e causar calço hidráulico. Caso não conheça a via, não atravesse, pois ela pode conter buracos e outros obstáculos encobertos pela água. Se não for possível atravessar, procure um local mais alto, desligue o carro e proteja-se. Nunca tente dar a partida se o veículo morrer dentro d’água, pois o motor pode aspirar água e ser danificado.

No caso de comércio de rua e residências, verifique se há obstruções em calhas, ralos e bueiros da casa e quintal, pois em dias de chuva eles podem encher rapidamente. Verifique se não há fissuras ou manchas de infiltrações nas paredes, para diminuir as chances de desabamento. Fique atento às condições das telhas, para que em dias de chuvas, goteiras não danifiquem móveis e aparelhos eletrônicos.

“A seguradora promove Planos de Contingência e a Operação Emergencial de Tratamento de Sinistros, desenvolvida para quantificar e indenizar segurados envolvidos em tragédias naturais no menor prazo possível. Essa mobilização, em caráter especial, é estendida até a normalização do número de sinistros na região atingida. Para manter a excelência do serviço oferecido aos segurados, mesmo em um período de adversidade, reforçamos o contingente interno para dar suporte ao aumento na demanda, a fim de agilizar o processo de indenização”, conclui Oliva.

Fonte: Approach, em 14.01.2021