ENS e PUC-Rio criam maior concurso do País voltado à produção acadêmica em Seguros
As quatro categorias homenageiam importantes personalidades do setor
A Escola de Negócios e Seguros (ENS) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) desenvolveram mais uma importante iniciativa, fruto da parceria estabelecida pelas instituições em julho passado: o Concurso ENS/PUC-Rio de Artigos Acadêmicos em Seguros.
Com abrangência nacional e voltado a pesquisadores – ligados ou não a programas de pós-graduação –, o concurso tem como objetivo divulgar e promover o conhecimento e a educação do Seguro em todo o País. Poderão participar papers de cunho teórico e estudos de caso ou bibliográficos, desde que sejam inéditos (não publicados em revistas científicas ou em livros) e não tenham sido inscritos em outros concursos.
Os trabalhos deverão abordar um dos subtemas previstos nas quatro categorias do concurso, que, como forma de homenagem, receberam o nome de importantes personalidades do setor: “Regulação do Mercado (Prêmio Marco Antonio Rossi)”, “Direito do Seguro e Resseguro (Prêmio Robert Bittar)”, “Tecnologia e Inovação em Seguros (Prêmio Andrea Levy)” e “Capitalização” (Prêmio Mário Petrelli).
“Como primeira e única instituição do Brasil dedicada ao ensino e à pesquisa em Seguros, a ENS tem como uma de suas missões incentivar e estimular a produção científica relacionada ao nosso setor. Com esse concurso, pretendemos reconhecer e divulgar o trabalho de centenas de pesquisadores que se dedicam às causas do Seguro”, afirma o presidente da ENS, Lucas Vergilio.
Open Insurance, sandbox regulatório, distribuição de seguros, riscos cibernéticos, Seguro Rural e meios remotos nas operações de seguros são alguns dos subtemas que poderão ser explorados. Cada candidato deverá apresentar um único trabalho por área temática, como autor ou coautor da obra.
Publicação em revista científica
Os trabalhos mais relevantes serão publicados na Revista Brasileira de Risco e Seguro (RBRS), publicação eletrônica da ENS que veicula conteúdos eminentemente técnicos e científicos, sobre Risco, Seguro e Economia, no Brasil e exterior.
“Queremos fomentar literatura inédita e especializada para o setor. Temos convicção de que receberemos artigos de altíssimo nível, que apontarão novos caminhos e soluções para a nossa indústria. Esse valioso conhecimento gerado pelo concurso estará disponível na RBRS, publicação que desfruta de grande credibilidade junto ao meio acadêmico e à comunidade de seguros”, antecipa o diretor geral da ENS, Tarcísio Godoy.
Maior premiação acadêmica em Seguros
O concurso já nasce com o título de a maior premiação do País voltada à produção acadêmica em Seguros. Somadas as quatro categorias, serão destinados até R$ 160 mil em prêmios para abranger todos os segmentos de seguros. Alguns dos critérios adotados para apontar os vencedores são relevância do conteúdo para o mercado de seguros, originalidade do tema, clareza do texto e adequação entre objetivos, e metodologia utilizada.
Os interessados em participar devem estar atentos ao período de inscrição, que vai de 16 de novembro próximo até 18 de abril de 2022. Os resultados serão conhecidos no dia 31 de maio. O canal para envio dos trabalhos é o site premioens.ens.edu.br, onde também estão disponíveis o regulamento completo e demais informações do Concurso ENS/PUC-Rio de Artigos Acadêmicos em Seguros.
Para demais dúvidas, também é possível entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Curso de formação de Corretores já aceita inscrições para turmas de 2022
Programa conta com aulas ao vivo e disciplinas de autoaprendizagem, com conteúdo complementar
A ENS abriu, na última segunda-feira, 1º de novembro, as inscrições para as turmas de 2022 do Curso para Habilitação de Corretores de Seguros – Todos os Ramos (CHCS). As vagas são para aulas online, marcadas para começar em março.
Com duração de sete meses, o programa forma corretores para atuação nos ramos de Capitalização, Vida e Previdência, e Demais Ramos. Após a conclusão do curso e aprovação nas provas, o aluno recebe o certificado digital que permite a obtenção do registro profissional emitido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Vale lembrar que, para atuar como corretor de seguros, é necessário ter o registro da categoria expedido pela Susep. O órgão é responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguros, previdência privada aberta, capitalização e resseguro e está vinculado ao Ministério da Economia.
Diferenciais ENS
Pioneira na realização do curso e garantindo um ensino de excelência há 50 anos, a ENS trabalha com um time de docentes especialistas e atuantes no mercado de seguros. Uma das principais vantagens do curso são as aulas ao vivo ministradas pelos professores, que possibilitam aos alunos estudar onde quiserem, sem perder a oportunidade de realizar networking. O curso também é composto por disciplinas de autoaprendizagem, com conteúdo complementar oferecido gratuitamente pela Escola.
Outro diferencial da formação oferecida pela Escola são as experiências práticas, realizadas ao final do programa. Por meio da Oficina do Corretor de Seguros e da Feira de Negócios, os egressos têm a oportunidade de conhecer produtos e como operam as principais seguradoras, prestadoras de serviço e demais empresas do ecossistema do setor.
Desconto para matrículas antecipadas
Um grande benefício que a ENS oferece é a política de descontos para matrículas antecipadas. Quem confirmar presença até o final de dezembro terá direito a desconto de 20% no investimento do curso. Para quem fizer matrícula a partir de janeiro, o abatimento será de 10%, também no valor total do programa.
Para participar é necessário ensino médio completo. Mais informações estão disponíveis no site sercorretor.com.br, que também é o canal para inscrições.
Seis novas graduações têm matrículas abertas para 2022
Outros cursos que já faziam parte da grade presencial agora também estão disponíveis online
As novas graduações tecnológicas da ENS já estão com inscrições para os processos seletivos. A partir do primeiro semestre do próximo ano, serão oferecidas mais cinco opções de cursos, todos com duração de dois anos.
Para 2022, o portfólio da Escola passa a contar com duas graduações inéditas, consideradas inovadoras pelo MEC: Gestão de Dados e Riscos Logísticos. Ambas são exclusivas da ENS e estão com vagas para a modalidade presencial, em São Paulo (SP).
No curso de Riscos Logísticos, os alunos serão preparados para administrar e gerenciar riscos, utilizando as ferramentas necessárias para o pleno desenvolvimento da função, como IoT, modelos de gestão de transportes e armazenagem, planejamento estratégico e gerenciamento e administração de riscos.
Já o programa sobre Gestão de Dados possibilita ao egresso estar familiarizado com recursos de informática indispensáveis ao armazenamento, manuseio e desenvolvimento de informações e dados que são fundamentais nos processos de tomada de decisão nas empresas.
Modalidade online
Cinco outros cursos que já faziam parte da grade presencial da Escola agora também estão disponíveis na modalidade online: Marketing, Gestão de Seguros, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira e Processos Gerenciais.
A graduação em Marketing prepara profissionais para identificar as forças competitivas que afetam empresas, desenvolver pesquisas de mercado e conhecer o comportamento do consumidor. Já o curso de Gestão de Seguros forma profissionais com sustentação técnica e conhecimentos para o exercício da administração na área securitária.
Com vasto campo de atuação, o tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos ensina a administrar diversas áreas das Relações Humanas, como captação e treinamento de pessoas, departamento pessoal, cargos, salários e carreiras.
A proposta do curso de Gestão Financeira é ensinar os principais conceitos do universo financeiro e apresentar as melhores práticas para a tomada de decisões importantes, seja para atuação em empresa de investimentos ou na área financeira das organizações.
Por fim, a graduação em Processos Gerenciais desenvolve uma visão estratégica e competências voltadas à gestão, análise de mercado e estratégias de gerenciamento.
Os processos seletivos serão realizados de forma virtual e podem ser agendados pelo site profissaosegura.com.br, onde mais informações estão disponíveis. Também é possível tirar dúvidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou pelos telefones (21) 3380-1524 e (21) 3380-1525.
Agilidade e parcerias certas podem alavancar startups
Oxigênio já acelerou 61 startups e 75 projetos
Nas últimas semanas, a ENS promoveu mais duas lives do Circuito de Empreendedorismo Insurtech, nos dias 28 de outubro e 4 de novembro, transmitidas ao vivo pelo canal da Instituição no YouTube.
No encontro do dia 28 de outubro, o gerente regional São Paulo da ENS, Ronny Martins, recebeu o convidado Mauricio Martinez, gerente de P&D Digital da Porto Seguro e criador da Oxigênio Aceleradora, programa de aceleração exclusivo da seguradora.
Martinez contou como surgiu a ideia da Oxigênio, que já trabalhou com a aceleração de 61 startups e 75 projetos. “Tive a ideia de provocar a empresa. Para sermos mais rápidos, só se formatássemos algumas células, como uma startup. Normalmente, uma startup com três pessoas consegue desenvolver um produto disruptivo em muito pouco tempo, pois não se preocupam em fazer o produto perfeito e entregar da forma mais perfeita possível. A startup funciona no conceito de ‘faz rápido, quebra rápido e arruma rápido’. E funciona”.
A partir da ideia, a Porto Seguro criou um modelo de aceleradora de startups que foi rapidamente aprovado e desenvolvido. “Em 72 dias, criamos um espaço físico do zero e transformamos na primeira versão da Oxigênio. A Porto tem no DNA um espírito de tomar riscos de uma forma muito bem pensada e executar rapidamente. Foi quando vi que a Porto não está de brincadeira para esse tipo de questão”, afirmou.
Como empreender
Segundo o executivo, o primeiro passo para empreender é se cercar de pessoas competentes, com capacidade de executar as ideias que estão sendo geradas. “Sozinho, é muito difícil. Diria que quase impossível. É preciso ter os sócios próximos, com especialidades de cada um muito claras. Não vi nenhuma startup prosperar com um só empreendedor. É muito difícil e demandante”.
Ele ressaltou ainda que há muitas ideias geniais, mas a dificuldade é executar. “Por isso, startup é aquela que já tem um modelo de negócio, já tem uma solução rodando. Porque para chegar em uma solução implementada, com faturamento, ela já está em outro nível. É aquele que já criou uma casquinha de resistência, já sabe como funcionam as coisas. Esse é o nível para entrar em uma aceleradora. Daí para baixo, talvez o empreendedor precise de uma incubadora, que é quem ajuda a criar uma solução”.
Sucesso no Seguro Saúde
A outra live, realizada na última quinta-feira, 4 de novembro, contou com a presença da CEO da Pipo Saúde, Manoela Mitchell, que conversou com o docente da ENS, Samy Hazan, sobre o processo de criação da empresa.
Segundo a executiva, a ideia do empreendimento surgiu quando ela notou que havia pouco investimento na área de Saúde. Dessa forma, iniciou a startup com a ideia de reduzir a burocracia e facilitar processos, atuando com revisão de dados médicos junto às operadoras. “Quando começamos a Pipo, há dois anos e meio, a pauta da Inovação não estava tão em alta e, nos oito últimos meses, vimos uma digitalização do setor que não tínhamos visto nos últimos 10 anos. Não éramos corretores e nem atuávamos no mercado de seguros, e quando montamos a empresa, muitos diziam que éramos loucos por tentar trazer tecnologia para o mercado de corretagem. Ouvíamos muito que relacionamento é o que ganha contas”.
Atualmente, o desejo de Manoela é que a Pipo seja vista cada vez mais como uma gestora de Saúde, melhorando a experiência no segmento e reduzindo sinistros. “Queremos que as empresas que nos contratem enxerguem a Pipo como proposta de valor, que vejam uma experiência de comprar e gerir seguros. Não queremos ser vistos como a corretora de seguros, porque tem muito espaço para corretoras distribuírem o produto da Pipo. Vemos isso como uma grande alavanca para os próximos dois anos. O que desenvolvemos hoje funciona como uma plataforma, um hub, e não um agente autônomo. Então, pensamos em como empoderar o corretor que já existe hoje no mercado, para que ele possa eventualmente usar as nossas soluções e atuar na nossa plataforma”, ressaltou a empreendedora.
Fonte: ENS, em 05.11.2021