ens

Mulheres e o Mercado Segurador

Por Maria Helena Monteiro, Diretora de Ensino Técnico da Escola de Negócios e Seguros (ENS)

Um tsunami de proporções inéditas tem arrastado o mundo para mudanças complexas em todos os países e em todas as camadas da sociedade. A pandemia nos tem trazido muitas lições e grandes indagações sobre o presente e o futuro. As mulheres, que historicamente sempre foram as maiores responsáveis pelos cuidados com a casa e com os filhos, viram sua situação se alterar e se agravar de forma surpreendente.
 
O primeiro resultado disso, consequência nefasta desse ano tão difícil, é que a participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro atingiu seu nível mais baixo desde 1990: perdemos 30 anos de avanços, que farão necessários muitos mais anos para recuperá-los.

Não é difícil reconhecer os problemas. A pandemia foi inesperada, mas a estrutura do trabalho doméstico, ainda carente de renovação, atingiu muito mais as mulheres. Como consequência, elas viram desmoronar projetos profissionais, na impossibilidade de conciliar as tarefas domésticas e o cuidado com os filhos confinados, e sem poder contar com nenhuma ajuda.

Tradicionalmente, a divisão das tarefas ainda tende a seguir o modelo segundo o qual o homem é o responsável pelo provento da família e a mulher pelos seus cuidados. Assim, se alguma carreira tem que ser sacrificada no momento de uma demanda extrema, normalmente é a da mulher que será imolada.
 
Muitas empresas, felizmente, já discutem ambientes de trabalho mais inclusivos, mas não havia como imaginar um cenário tão adverso como o que tivemos em 2020. Escolas e creches fechadas, idosos isolados e as mulheres tendo que encarar a tripla jornada de labor.
Não foram raros os registros de crianças interrompendo as reuniões ou choros e birras ao fundo da tela de computador, na tentativa de atrair a atenção de mães, que tentavam manter alguma racionalidade e serenidade na sequência interminável de reuniões pelos mais diversos aplicativos que se tornaram moda.
 
Nesse cenário adverso, a resiliência das mulheres foi testada ao limite – principalmente para as mulheres com trabalho habitualmente fora de casa e com filhos pequenos. Tudo se confundiu no espaço das residências e não são poucos os analistas antecipando que movimentos como o do home office vieram para ficar. Além disso, o confinamento doméstico produziu estatísticas preocupantes, relativas aos índices de violência doméstica e incidência de doenças mentais entre as mulheres.

Os números, publicados recentemente pela Susep, demonstram a resiliência do mercado segurador, que segue crescendo em muitos segmentos, apesar das circunstâncias desfavoráveis. É muito animador perceber a pujança de nosso setor, e poder associá-lo também aos cuidados com as carreiras femininas.
 
As discussões entre as seguradoras foram extensas e detalhadas, no sentido de oferecer a todos os funcionários as melhores condições de trabalho durante a pandemia. O cuidado com o tripé saúde financeira, emocional e física permeou a busca de soluções, o que nos leva a acreditar que sairemos, como setor, ainda mais fortalecidos, quando pudermos comemorar o fim desses tempos sombrios.
 
Nós, da Escola de Negócios e Seguros, há dez anos trabalhamos em prol das carreiras femininas. Através de pesquisas, palestras e publicações temos procurado acompanhar a evolução da participação das mulheres no mercado de seguros. E ela tem sido crescente. É muito gratificante perceber que há outras instituições criadas no mercado especialmente para apoiar a causa da diversidade – caso da AMMS (Associação das Mulheres no Mercado de Seguros) e do IDIS (Instituto pela Diversidade e Inclusão no Setor de Seguros). A CNseg considera esse assunto como prioritário. Todos sabemos que um mercado mais diverso e inclusivo será mais capaz de captar tendências e apresentar melhores resultados.

Em março, comemoramos o Dia da Mulher – e nossa homenagem tem que ir para todas as mulheres que têm se desdobrado tanto nessa pandemia, garantindo o funcionamento das casas, os cuidados com os idosos, a educação das crianças, a consistência nas carreiras e, sobretudo, a esperança no futuro. Torcendo para que o grande aprendizado desse ano de pandemia seja a ampliação do compartilhamento e o desenvolvimento de homens mais participativos, aptos a apoiar, em futuro breve, mulheres menos atarefadas e mais felizes.


MBA sobre Gestão de Riscos terá primeira turma online

Aulas estão marcadas para começar em 13 de abril

O Ensino a Distância (EaD) é uma realidade consolidada no mercado de educação. Os constantes avanços tecnológicos possibilitam o uso de recursos cada vez mais sofisticados e, com a pandemia do novo coronavírus, a modalidade ganhou ainda mais força e adeptos.

Sempre alinhada às melhores práticas e tendências do setor educacional e do mundo corporativo, a ENS investe fortemente em sua plataforma virtual de aprendizagem. Atualmente, a grande maioria dos programas educacionais da Instituição pode ser cursada de maneira remota.
 
Um exemplo recente desse movimento é o MBA Gestão de Riscos e Seguros, que, neste ano, está sendo ofertado pela primeira vez na modalidade online. O curso tem foco em toda a cadeia produtiva do seguro, contemplando seguradoras, corretores, reguladores e clientes.
 
O programa é direcionado a profissionais que atuam com administração de riscos e seguros nas diversas atividades industriais, comerciais e de serviços, e para empresários, gerentes e técnicos das empresas e entidades que integram e gravitam em torno da indústria de seguros.
 
Com carga de 360 horas e duração de um ano e meio, o MBA concede aos egressos certificado de especialista. As aulas estão marcadas para começar em 13 de abril e, para participar, é exigido nível superior completo (bacharelado ou tecnólogo).
 
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 2739-1049 e (21) 3380-1053, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no endereço ens.edu.br/mba, que é o canal para inscrições.


Equipe de natação Flamengo/ENS participa de nova tomada de tempo

Este foi o primeiro evento oficial do ano voltado aos atletas das categorias Infantil e Juvenil

No sábado passado, 6 de março, cerca de 70 atletas das categorias Infantil e Juvenil da equipe de natação Flamengo/ENS participaram da primeira tomada de tempo da temporada 2021. O evento aconteceu no parque aquático do clube carioca, na Gávea, no Rio de Janeiro (RJ), com o objetivo de motivar os jovens nadadores a alcançarem o índice para os campeonatos nacionais que virão.

“Essa primeira tomada de tempo oficial das categorias Infantil e Juvenil da Federação Aquática do Rio de Janeiro foi realizada para que os atletas possam buscar os índices nacionais e disputar no mais alto rendimento, além de funcionar como uma oportunidade para os nadadores serem avaliados pelos seus treinadores. Neste evento, os técnicos puderam fazer as devidas correções para os treinamentos futuros, a fim de que cheguemos fortes aos campeonatos que ocorrerão no meio do ano para estas categorias”, explicou o gerente de Esportes Aquáticos do Flamengo, Edson Terra.

Categorias Júnior e Sênior

Enquanto isso, atletas das categorias Júnior e Sênior seguem treinando para a disputa da Seletiva Olímpica da modalidade, que acontece entre 19 e 24 de abril, no parque aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro (RJ).

No dia 20 de fevereiro, ocorreu a disputa da primeira tomada de tempo oficial do ano para aquelas categorias. Larissa Oliveira, Gabrielle Roncatto, Matheus Santana, Pâmela Alencar, Carol Mazzo, Fernando Mariano e Stephan Steverink, nadadores mais recentes da equipe Flamengo/ENS, participaram da competição. O jovem Stephan Steverink, de 16 anos, chegou ao clube há duas semanas e é considerado uma das maiores promessas do esporte.

Parceria ENS e Flamengo

De cunho social e incentivo ao esporte olímpico e à cultura do seguro, a parceria da ENS com o Flamengo foi firmada no início de novembro de 2020. A união do seguro com o esporte olímpico tem o intuito de promover o desenvolvimento de novos talentos para a equipe de natação e auxiliar atletas do clube.

Pelo acordo, o Flamengo poderá oferecer cerca de 110 bolsas de estudo integrais em cursos de graduação e de MBA da ENS, a atletas olímpicos que vivem em áreas vulneráveis.

Fonte: ENS, em 12.03.2021