Seguradora é patrocinadora da exposição, que vai ocupar a Grande Galeria da nova Pina Contemporânea, em São Paulo
A BB Seguros, uma das empresas que mais incentivam a cultura no Brasil, será patrocinadora da exposição “Cao Fei: O Futuro Não É Um Sonho”, que começa no dia 2 de setembro, em São Paulo (SP). A exposição ocupará a Grande Galeria do novo edifício da Pinacoteca, a Pina Contemporânea, apresentando quatro conjuntos de trabalhos que analisam o modo como as rápidas mudanças sociais do século XXI, atravessadas pelo intensivo uso das tecnologias, vem afetando a subjetividade e as experiências humanas.
"A BB Seguros é comprometida no apoio a projetos culturais e o aspecto educacional é prioritário no processo de escolha daqueles que decidimos respaldar”, afirma Fabio Mourão, Superintendente Comercial e de Marketing da Brasilseg, uma empresa BB Seguros. “Temos como premissa democratizar o acesso à cultura e temos orgulho de dar suporte à atração, que acreditamos que será um sucesso”, complementa o excutivo. A exposição “Cao Fei: O Futuro Não É Um Sonho” é a primeira patrocinada pela BB Seguros na Pina Contemporânea, o novo espaço do complexo, e Mourão ressalta que, além dela, a seguradora é apoiadora recorrente do Núcleo Educativo da Pinacoteca.
Cao Fei é considerada uma das artistas mais expressivas da contemporaneidade, pioneira nos experimentos em arte feita para a Internet e em diferentes meios tecnológicos. A exposição na Pinacoteca vai traçar um recorte que cobre desde os seus primeiros trabalhos, até os mais recentes, a partir de sua extensa pesquisa sobre transformações tecnológicas, automação e urbanização na China. Com curadoria de Pollyana Quintella, o espaço expositivo será organizado de maneira imersiva.
Quatro grandes temas orientam a mostra: manufatura e globalização; o passado e o presente do mundo virtual; memórias do socialismo e sci-fi; e Urbanização e distopia. O primeiro núcleo da mostra, intitulado “O Passado e o Presente do Mundo Virtual”, apresenta um de seus trabalhos mais conhecidos, o filme RMB City (2007). A partir de experimentos no Second Life, uma plataforma virtual que simula a vida real a partir da interação de avatares, Cao Fei construiu uma enorme cidade com diversas referências à China real, aberta ao público de 2009 a 2011 e tida como um grande experimento teste das relações entre o real o virtual.
Núcleos da mostra
No núcleo “Manufatura e Globalização”, as transformações radicais nos modelos de produção e a exploração do trabalho são os temas dos filmes Whose Utopia (Utopia de Quem) (2006) e Asia One (2018). No primeiro, funcionários de uma fábrica de lâmpadas encenam seus sonhos não realizados em meio à produção fabril: trabalhadores dançando, atuando ou tocando guitarra são filmados entre caixas e maquinários. No filme Asia One, Cao Fei se volta, mais de 10 anos depois, para o primeiro centro de triagem totalmente automatizado do mundo, na província de Jiangsu, na China, questionando os impactos da automação e do consumo acelerados.
O crescimento populacional exorbitante, a desigualdade econômica e as controvérsias ambientais são o tema do núcleo “Urbanização e Distopia”. Na videoinstalação Rumba II: Nomad (Rumba II: Nômade) (2015), aspiradores robôs tentam inutilmente limpar um espaço recém-demolido na periferia de Pequim. A sala expositiva se transforma em um cenário que reflete os escombros da paisagem do filme, com aspiradores robôs e azulejos quebrados. Na sequência, Haze and Fog (Bruma e Neblina) (2013), também ambientado em uma Pequim cinza e poluída, mostra uma juventude “morta-viva” que migrou para os grandes centros, habitando agora uma cidade despersonalizada, distante de suas tradições.
No último núcleo da mostra, “Memórias do Socialismo e Sci-Fi”, um antigo cinema sino-soviético de 1950, utilizado por Cao Fei como ateliê durante alguns anos, é o ponto de partida dos trabalhos que exploram a história do desenvolvimento da indústria eletrônica em Pequim, com ênfase na influência da União Soviética no país. A artista reconstrói parte da cozinha do cinema Hongxia no espaço expositivo para apresentar a videoinstalação The Eternal Wave (A Onda Eterna) (2020), na qual convida o espectador a fazer uma viagem no tempo utilizando óculos de realidade virtual, visitando as áreas dentro e ao redor do cinema, que agora sofre ameaças de demolição. O filme Nova (2019), de abordagem “retrô sci-fi”, e o documentário que conta a história do antigo cinema, Hongxia (2019), complementam o núcleo.
Cao Fei: o futuro não é um sonho
Pinacoteca Contemporânea (Grande Galeria)
Período: 2 de setembro de 2023 a 14 de abril de 2024
Curadoria: Pollyana Quintella
Dias e horários: de quarta a segunda, das 10h às 18h (entrada até às 17h)
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada)
Gratuito aos sábados
Ingresso único, com acesso aos três edifícios — válido somente para o dia marcado no ingresso. Quintas-feiras com horário estendido B3 na Pina Luz, das 10h às 20h (gratuito a partir das 18h)
Sobre a Pinacoteca
A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais. A Pina também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo.
Sobre a Brasilseg
Empresa da BB Seguros, holding que concentra os negócios de seguros, previdência, capitalização e planos odontológicos do Banco do Brasil, a Brasilseg atua nos ramos de Vida, Habitacional, Rural e Massificados (Residencial, Empresarial, Condomínio e Máquinas e Equipamentos) com produtos comercializados nas agências do BB e em seus canais digitais. Emprega aproximadamente 2.400 colaboradores, possui uma Central de Relacionamento e Negócios própria na cidade de Franca (SP) e atualmente ocupa o 1º lugar no ranking acumulado de seguros no país.
Fonte: FSB, em 01.09.2023