Da esquerda para a direita, em pé: Sergio Marinatto, sócio da RBM Corretora; Fernando Castro, sócio da Conset; Carlos Figueiredo, sócio da Segplus; e Marco Aurélio Marques, sócio executivo da ABG. Sentados: Adélia Ribeiro, sócia da Conset; Claudio Gonçalves, sócio da Hold Corretora; e Maurizio Masci; sócio da RBM Corretora
O Rio de Janeiro será palco de uma iniciativa original para alavancar os negócios de seguro na cidade. Na contramão da crise do estado, quatro grandes corretoras – Conset, Hold, RBM e Segplus - responsáveis por uma produção superior a R$ 250 milhões em 2016, criaram a Aliança Brasil Group (ABG). A aposta é que, juntas, as quatro potências da corretagem de seguros possam gerar novos e rentáveis negócios, elevando em até 25% a produção do Grupo em 2018.
A bandeira do antigo Grupo Aliança Rio, que durante 16 anos teve uma atuação marcante no mercado do estado, foi mantida, “porque entendemos ser uma marca de sucesso, reconhecida pelas seguradoras e muito respeitada pelos clientes e pelo mercado em geral”, acredita Marco Aurélio Marques, sócio e executivo principal do ABG. Além disso, duas corretoras (RBM Corretora e Hold Corretora) entre as quatro já pertenceram ao antigo Grupo.
Na empreitada estão os sócios Adélia Ribeiro e Fernando Castro (Conset), Sergio Marinatto e Maurizio Masci (RBM Corretora), Carlos Figueiredo (Segplus), Claudio Gonçalves (Hold Corretora) e Marco Aurélio Marques (ABG). Todos têm mais de 20 anos de experiência no mercado, liderando empresas consolidadas. Hoje, apostam na junção de forças em um grupo capaz de oferecer as melhores soluções em seguros tanto para seus futuros parceiros como para o consumidor final.
A sede do conglomerado fica no Centro do Rio, mas conta com filiais em São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Santa Catarina, onde as operações também já foram iniciadas. “No momento, os sócios estudam o mercado, visando agregar novos parceiros para 2018”, explica Adélia Ribeiro. “Trabalhamos com as principais seguradoras do mercado, nos mais diversos segmentos de seguro, com especialização em riscos corporativos, além de grande produção em seguros massificados”, acrescenta Fernando Castro.
O Aliança Brasil Group pretende fechar o primeiro ano de operações com uma arrecadação de mais de R$ 300 milhões de prêmios.
Tendência – A solução de unir operações e experiência para formar corporações de porte é um movimento natural em tempos de economia compartilhada. Essa é a base do projeto inicial do Grupo, que tem como objetivo fortalecer o cross selling entre os sócios, criar produtos com a marca ABG e apoiar futuros parceiros em seus negócios. “Para isso, estamos preparados para fornecer treinamento especializado aos nossos colaboradores, na busca por um atendimento de excelência aos nossos clientes e parceiros”, argumenta Marco Aurélio Marques.
Corretores – Na análise de Sergio Marinatto, o segmento de corretores atual “está extremamente competitivo, exigindo mais preparo, especialização e profissionalismo da categoria”. Um investimento contínuo para atender às necessidades de um consumidor empoderado, cada vez mais consciente de seus direitos e necessidades. “O que exige”, completa Claudio Gonçalves, “uma busca constante no aprimoramento dos processos operacionais e praticas inovadoras na área comercial”.
Para Carlos Figueiredo, “o corretor é um consultor do cliente, apresentando soluções com custos de acordo com seu perfil. Temos que ter mais qualidade, velocidade de resposta e utilizar todas as formas de comunicação disponíveis”.
Tecnologia – Além dos investimentos na capacitação dos colaboradores, o Grupo deseja investir nas mídias digitais, “peça fundamental para os corretores estreitarem a relação com o consumidor, difundir a cultura do seguro e facilitando a oferta de produtos e serviços”, afirma Maurizio Masci.
Se depender dos executivos do Aliança Brasil Group, os canais digitais serão ferramentas importantes de comunicação com o cliente, “principalmente na faixa abaixo dos 35 anos de idade, que utiliza a internet para adquirir bens e serviços dos mais variados tipos. Estamos analisando cases de sucesso nessa área para buscar as melhores soluções ao nosso modelo de negócio, pensando sempre na melhoria do atendimento ao consumidor”, conclui Marco Aurélio Marques.
Fonte: VTN, em 07.12.2017.